quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Evangelho do dia

I Leitura: 2ª Carta de Paulo as Tessalonicenses (2Ts 3, 6-10.16-18)

São Paulo deu exemplo com sua própria vida

6Nós vos ordenamos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo irmão que se comporta de maneira desordenada e contrária à tradição que de nós receberam. 7Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade.

8De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados a ninguém. 9Não que não tivéssemos o direito de fazê-lo, mas queríamos apresentar-nos como exemplo a ser imitado. 10Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: "Quem não quer trabalhar também não deve comer".

16Que o Senhor da paz, ele próprio, vos dê a paz, sempre e em toda a parte. O Senhor esteja com todos vós. 17Esta saudação é de meu próprio punho, de Paulo. Assim é que assino todas as minhas cartas; é a minha letra. 18A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós. Palavra do Senhor!


Comentando a 1ª Leitura

Quem não quer trabalhar, também não deve comer

A espera da vinda do Senhor não é desculpa para alguém se alienar dos esforços da vida profissional, eclesial e política. Esperar o Senhor que vem quer dizer sacrifício e presença contínua para fazer-se tudo a todos na caridade (1Ts 1,3), a fim de que todos possam participar na mesma festa libertadora de Cristo ressuscitado. À imitação de Paulo, todo cristão deve estar em condição de dar sua vida, para que o homem não mais seja vítima do homem. Essa disposição implica em encontrar na morte e ressurreição de Cristo a força para se tornar disponível de diversas maneiras: em nós mesmos, no trabalho, na família, na comunidade cristã. [COMENTÁRIO BÍBLICO, ©Edições Loyola, 1999]


Salmo Responsorial: 127(128), 1-2.4-5 (R/.cf. 1a)

Felizes todos que respeitam o Senhor!

1Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! 2Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!

4Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. 5O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.


Evangelho: Mateus (Mt 23, 27-32)

Sepulcros caiados

Naquele tempo, disse Jesus: 27"Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça.

29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: 'Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas'. 31Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Completai, pois, a medida de vossos pais!" Palavra da Salvação!


Contexto: Condenação do Farisaísmo: mc 12, 38-40; Lc 11, 39-52; 20, 45-47

Comentando o Evangelho


As aparências enganam

O modo de vida dos mestres da Lei e dos fariseus era falso. O que realmente eram passava despercebido, pois que se apresentavam carregados de méritos e de virtudes. Jesus não se deixou impressionar por isto. Pelo contrário, decididamente desmascarou a fragilidade das aparências. A máscara de homens justos e sábios escondia uma gama de hipocrisias e iniquidades. Suas vítimas primeiras eram as pessoas ingênuas e de boa-fé.

Jesus se dava conta disto, comparando a contradição entre o que eles ensinavam e o que faziam; ou seja, seus ensinamentos não eram acompanhados pela prática da justiça. Detectava, também, uma deformação por parte dos mestres da Lei e fariseus: estes seguiam as trilhas abertas por seus antepassados os quais, em sua maldade, eliminaram os profetas que, por inspiração divina, denunciavam as injustiças. Eram seus sucessores, e seu comportamento não era diferente. Também eles se levantariam contra aquele que lhes estava denunciando a maldade, e o eliminariam.

Jesus não tinha dúvida quanto à reação que sua denúncia haveria de suscitar, contra si mesmo e contra os seus discípulos. A liberdade com que desmascarava os que se consideravam baluartes da fé, não ficaria sem resposta. Apesar de serem merecidas as denúncias feitas contra os mestres da Lei e os fariseus, estes haveriam de preferir eliminar quem os denunciava a se converterem. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Os judeus pintavam os túmulos de branco para que, sendo vistos, não fossem tocados, evitando, assim, os ritos de purificação próprios para tais casos. Jesus utiliza o contraste entre o asseio exterior e os vestígios da morte no interior dos sepulcros como lição contra o farisaísmo. O v.32 é uma expressão irônica, que visa provavelmente a morte de Jesus. (Bíblia dos Capuchinhos)



São José de Calazans

Ordenou-se sacerdote aos 28 anos, em sua terra natal, e depois foi para onde começou sua grande dedicação à educação de crianças pobres. Fundou a primeira escola em 1597, a qual, em 1621, deu origem à congregação dos Clérigos Pobres da Mãe de Deus. Tal fundação logo se difundiu por todo o mundo, chegando a Itália, a Alemanha, a Boêmia e a Polônia.

A grande provação de sua vida foi quando, por inveja, seus próprios coirmãos o acusaram de incapacidade de governar a sua congregação. Foi obrigado a ver sua obra esfacelar-se, e seu lugar foi substituído por um visitador, uma espécie de interventor da Santa Sé. Mesmo assim, manteve-se confiante em Deus, conseguindo fazer com que sua obra ressurgisse das cinzas.

São José Calasanz morreu aos 90 anos, em 1648, e somente oito anos depois seu Instituto foi aprovado pelo papa Alexandre VI. Ele é o padroeiro dos cabeleireiros.

Ninguém é feliz quando é isolado.

(Segismundo Paulik)





Santo do dia

25/08

S. José Calasanz

São José Calasanz, nasceu no ano de 1557, em Peralta de la Sal, diocese de Urgel, em Aragão, Espanha. Foi ordenado sacerdote aos 28 anos de idade, manifestando logo uma grande inclinação para a vida eremítica. Trabalhou por algum tempo em sua terra natal, indo depois para Roma na qualidade de teólogo em companhia do cardeal Marco Antônio Colonna. Lá entrgou-se de copor e alma à educação das crianças pobres, dedicando-se com espírito de apóstolo à instrução dos meninos do Trastevere, na Paróquia de Santa Dorotéia, onde era vigário cooperador. Por volta do ano 1597, fundou a primeira escola gratuita aberta aos filhos dos pobres, viu-se encorajado a fazer mais pela afluência de tantos voluntários, que se ofereceram para lecionar gratuitamente aos meninos. Assim, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares das Pias Escolas, vinculados não só pelos votos de pobreza, castidade e obediência, mas também um quarto voto, que os compromete com a instrução dos jovens.

Imediatamente esta instituição conseguiu a notoriedade que bem merecia: A Congregação se espalhou em todos os países europeus, trazendo mais dores que a alegrias ao Santo fundador. José Calasanz sofreu muito por causa dos ciúmes dos próprios co-irmãos: acusado de incapacidade, foi destituído do governo da própria congregação, ficando em seu lugar uma espécie de interventor da Santa Sé. Com admirável paciência e serenidade, José Calasanz arregaçou as mangas e com a obstinação dos pioneiros reergueu o edifício que havia desabado. A Congregação ressurgiu das cinzas, mas com os mesmos programas sociais: de cultivar as jovens inteligências dos meninos de periferia. Somente oito anos após a sua morte é que o Papa Alexandre VI aprovava definitivamente o Instituto.

São José Calasanz morreu no dia 25 de agosto de 1648 com 90 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1757.

São José Calasanz, proteja nossas crianças carentes e marginalizadas que muitas vezes clamam pelo pão que mata a fome, o pão da educação, do amor, da ternura e do afeto, fazendo com que todos nós tenhamos vontade de ajudar e colaborar.

 

Santa Patrícia

Patrícia era descendente do imperador Constantino, o Grande. Nasceu no início do século VII em Constantinopla e foi educada para a corte pela sua dama Aglaia, uma cristã muito devota. A pequena cresceu piedosa e, apesar da pouca idade, emitiu voto de virgindade a Cristo. Mas, para se manter fiel teve de fugir da cidade, porque seu pai Constante II, então imperador, insistia em lhe impor um matrimônio.

Patrícia ajudada e em companhia de Aglaia, com algumas seguidoras, se esconderam por algum tempo. Depois embarcaram para as ilhas gregas, com destino à Itália, onde desembarcaram em Nápolis. Patrícia ficou encantada com o local e indicou o lugar onde gostaria de ser sepultada. Em seguida patrocinou à cidade ajudando a ornamentar muitas das novas igrejas eram desprovidas dos objetos litúrgicos essenciais e abasteceu financeiramente os conventos que atendiam os pobres e doentes.

Só então viajou para Roma com Aglaia e as fiéis discípulas, onde procurou proteção junto ao Papa Libério. Foi quando soube que seu pai já havia se resignado à sua vontade. Recebeu então o véu, símbolo de sua consagração a Deus, das próprias mãos do Sumo Pontífice. Assim, elas retornaram à Constantinopla para Patrícia renunciar o direito à coroa e distribuir seus bens aos pobres, antes de seguirem em peregrinação à Terra Santa.

Porém, outros incidentes ocorreram à elas. A embarcação se distanciou dos vários perigos e se desgovernou até se espatifar nos rochedos da costa marítima de Nápolis. Precisamente na pequena ilha de Megaride, também conhecida como Castel dellOvo, onde havia um pequeno convento, no qual Patrícia morreu, depois de sobreviver por pouco tempo.

Os funerais de Patrícia, segundo os registros, foram organizados pela fiel Aglaia e transcorreram de modo solene com a participação do Bispo, do duque da cidade e da imensa multidão. O carro puxado por dois touros sem nenhum guia, parou diante do Mosteiro das irmãs basilianas dedicado aos Santos Nicandro e Marciano, que Patrícia indicara para ser sepultada. Ali as relíquias permaneceram guardadas por essas irmãs que passaram a ser chamadas de "patricianas", ou Irmãs de Santa Patrícia. Mais tarde os basilianos transferiram as Regras para a dos beneditinos e essas Irmãs também acompanharam a renovação.

Para retribuir o carinho desta Santa que retornou a Nápolis só para ser sepultada, a população difundia sempre mais seu culto, tornando-o forte e vigoroso. Em 1625, Santa Patrícia foi proclamada co-padroeira de Nápolis, sendo tão comemorada quanto o outro padroeiro: São Genaro, o célebre mártir.

Por motivos históricos, em 1864 suas relíquias foram transferidas para a capela lateral da esplêndida igreja do Mosteiro de São Gregório Armênio. A Igreja confirmou o culto Santa Patrícia no dia 25 de agosto.







VALDI BEZERRA: LANÇAMENTO NA UFMA DO PLEBISCITO PELO LIMITE DE PROPRIEDADE DA TERRA

VALDI BEZERRA: LANÇAMENTO NA UFMA DO PLEBISCITO PELO LIMITE DE PROPRIEDADE DA TERRA

LANÇAMENTO NA UFMA DO PLEBISCITO PELO LIMITE DE PROPRIEDADE DA TERRA

O Grupo de Estudos de Política, Lutas Sociais e Ideologia (GEPOLIS), Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA), Grupo de Estudos Rurais e Urbanos (GERUR), Grupo de Estudos e Pesquisa Trabalho e Sociedade (GEPTS) e Núcleo de Estudos em Estratégias de Comunicação (NEEC) convidam para o lançamento do Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra no dia 1º de setembro, às 17 horas, no auditório A, do Centro de Ciências Humanas (CCH), Campus do Bacanga – UFMA.


A IGREJA E O PLEBISCITO

De 01 a 07 de Setembro haverá mais um Plebiscito de iniciativa popular. O Fórum Nacional da Reforma Agrária e pela Justiça no Campo lançou em 2008 uma grande campanha e agora coordena com seus comitês estaduais e municipais esta grande mobilização, convocando toda a população a tomar uma importantíssima decisão:

- PÔR UM LIMITE MÁXIMO À PROPRIEDADE PRIVADA DA TERRA NO BRASIL, SIM OU NÃO ? - S I M

1. A grande concentração de terra.É uma realidade inaceitável. “Ao lado de enormes propriedades, muitas vezes improdutivas, milhares de famílias sem terra reclamam alguns hectares para a própria sobrevivência.” (CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, doc. 91, n. 86 - de 2010 -). Ainda neste mesmo documento: “A agricultura intensiva, em grandes latifúndios, encontra-se nas mãos de poucos, que tem acesso à técnica aprimorada, beneficiando-se com a exclusividade dos lucros do agronegócio, voltado a exportações” (n. 89). Lembramos o documento do Pontifício Conselho de Justiça e Paz do Vaticano, de 1998, sobre a Reforma Agrária, na coleção -a voz do Papa-, doc. 155, que diz no número 32: “...a Igreja condena o latifúndio como intrinsecamente ilegítimo”.

O índice de Gini confirma que a concentração da terra, no Brasil, é ainda altíssima, 0.85.

2. A Propriedade da Terra. O direito à propriedade da terra está garantido, e para todos (!), na Constituição Federal de 1988 (art.5); mas não é um direito absoluto, tem limites e condicionamentos; a propriedade tem que cumprir a função social. O documento do Vaticano já citado se expressa assim: “O limite ao direito de propriedade particular é posto pelo direito de cada ser humano ao uso dos bens necessários para viver” (n. 31).

Recentemente a CNBB, como fez no passado, voltou a se manifestar sobre o problema da terra. Questionando o conservadorismo reacionário de setores da sociedade e da Igreja, denuncia novamente “o radicalismo reacionário de movimentos e organizações que, absolutizando o direito de propriedade, tudo fazem, inclusive com recurso à violência, para dificultar o acesso à terra por parte daqueles que nela querem trabalhar para produzir e sobreviver” (CNBB, doc. 91, n. 88).

Portanto, diz a CNBB sempre no mesmo documento recente: “é urgente buscar a aprovação de um projeto de lei que inclua, entre as justificativas de desapropriação, o tamanho do imóvel rural” (n. 89).

3. Apelo ecumênico. O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) “convida todas as comunidades cristãs (dioceses, paróquias, sínodos, presbitérios etc.) a integrar-se aos comitês estaduais e municipais criados para propor um limite à propriedade da terra, participando do Plebiscito a se realizar na semana do Grito dos Excluídos de 01 a 07 de Setembro de 2010” (Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010, Texto-Base, n.120).

“O engajamento nesta prática cidadã de democracia direta é uma forma de realizar nossa missão evangélica em favor e junto com os excluídos e excluídas, construindo uma sociedade justa e solidária que garanta vida digna para todos os brasileiros e brasileiras” (Dom Stringhini, presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social da CNBB, em nome das Coordenações Nacionais das Pastorais Sociais, em 16 de Julho de 2010). A Comissão de Pastoral Social da CNBB assume o compromisso de apoiar e participar da organização do Plebiscito: “esta decisão tem como base a consciência de que a democratização da terra através da Reforma Agrária é uma luta histórica do povo e uma exigência ética afirmada pela CNBB há décadas” (sempre da carta de Dom Stringhini).

“Limite da propriedade da terra: um direito do Povo, um dever do Estado”.

Hermínio Canova



domingo, 22 de agosto de 2010

IMÓVEL À VENDA

IMÓVEL A  VENDA: SÍTIO MALHADA
PROPRIETÁRIO: LUIZA BATISTA SIQUEIRA
MUCICÍPIO: ICÓ
DISTRITO: ICOZINHO - CE
CODIGO IDACE: 5549
ÁREA (ha):  30,7300

Vende-se este terreno (Imóvel), o mesmo esta localizado entre o Sítio Malhada e Alto da Várzea dos Batistas, no Distrito de Icozinho, Icó-Ce. Escriturado e Cartorizado, Declaração do Darf em dia.

Este Imóvel dispõe de energia eletrica, uma casa grande, um armazem, uma garagem e um grande prédio comercial em ótima localização.

O mesmo dispõe de várias (ha) de baixio para o plantio de arroz, banana, coqueiros hortaliças etc.. vale lembrar que já tem: pés de coqueiros, mangueiras, cajueiros, azeitonas, tamaras tamarindos e acerolas.

ESTRUTURA: Três cacimbões, um grande com água suficiente para irrigação, um para abastecer a caixa d'água da casa grande e o outro para abastecer a caixa d1água do prédio comercial, lembrando que este prédio tem água encanada.

O preço à combinar.

Contatos: Rua dois de Abril, 230 - Icó-Ce
Cels: (88) 9622-9935
Vejam algumas fotos...               Esta é a casa Grande...


Este é o prédio comercial onde funciona o "Bar Esperança"





Segue mais fotos do terreno






sábado, 21 de agosto de 2010

Evangelho do dia

EVANGELHO Lc 13, 22-30



«Hão-de vir do Oriente e do Ocidente e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas


Naquele tempo,
Jesus dirigia-Se para Jerusalém
e ensinava nas cidades e aldeias por onde passava.
Alguém Lhe perguntou:«Senhor, são poucos os que se salvam?»
Ele respondeu:
«Esforçai-vos por entrar pela porta estreita,
porque Eu vos digo
que muitos tentarão entrar sem o conseguir.
Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta,
vós ficareis fora e batereis à porta, dizendo:
‘Abre-nos, senhor’;
mas ele responder-vos-á: ‘Não sei donde sois’.
Então começareis a dizer:
‘Comemos e bebemos contigo
e tu ensinaste nas nossas praças’.
Mas ele responderá:
‘Repito que não sei donde sois.
Afastai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade’.
Aí haverá choro e ranger de dentes,
quando virdes no reino de Deus
Abraão, Isaac e Jacob e todos os Profetas,
e vós a serdes postos fora.
Hão-de vir do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul,
e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus.
Há últimos que serão dos primeiros
e primeiros que serão dos últimos».
Palavra da salvação.

22 de Agosto - Santo do Dia




Nossa Senhora Rainha

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.

Ainda Lucas, nos Atos dos apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como conseqüência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa ascenção ao céu, invereteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.



São Filipe Benício

Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos, foi enviado, com seu preceptor, a Paris para estudar medicina. Voltou e foi para a Universidade de Pádua, onde, aos dezenove anos, formou-se em filosofia e medicina. Depois, durante um ano, exerceu a profissão na sua cidade natal.

Devoto de Maria e muito religioso, possuía, também, sólida formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a freqüentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida religiosa. Filipe contou que tudo aconteceu diante do crucifixo de Jesus: uma luz veio do céu e uma voz mandou-o servir ao Senhor, na Ordem dos Servitas.

Foi a Monte Senário, pediu admissão nos Servos de Maria, onde ingressou, em 1254, como irmão leigo, destacando-se logo pela retórica. Certo dia do ano 1258, estava em companhia de um sacerdote e o prior quando encontraram dois dominicanos no caminho. Conversaram um bom tempo e Filipe discursou com tanta desenvoltura, sabedoria e eloqüência que nesse mesmo ano foi ordenado sacerdote.

Em 1262, foi nomeado professor de noviços e vigário assistente do prior-geral. Por voto unânime, em 1267, foi eleito prior-geral da Ordem dos Servitas. Quando o papa Clemente IV morreu, no ano seguinte, Filipe foi proposto como candidato à cátedra de Pedro, mas retirou-se para as montanhas, onde ficou por algum tempo.

Sob sua direção os frades servitas expandiram-se rapidamente e com sucesso. Participou do Concílio Ecumênico de Lyon, em 1274, na França. Era um conciliador, sua pregação talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a Ordem e para a Igreja.

Atuou, a pedido de Roma, para promover a paz na acirrada disputa entre duas famílias dominantes de Forli, cidade do norte da Itália, em 1283. Eram os guelfos apoiando os pontífices e os guibelinos, os imperadores germânicos. Lá, Felipe recebeu um tapa no rosto, do jovem guibelino Peregrino Laziosi. Filipe aceitou o golpe. O jovem, mais tarde, arrependeu-se. Foi ao seu encontro, pediu desculpas e ingressou na Ordem. Peregrino tornou-se tão humilde e caridoso para com o povo que se tornou um dos santos da Igreja.

Segundo os registros da Ordem e a tradição, Filipe gozava da fama de santidade em vida. Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi, quando voltava para Roma. Foi canonizado pelo papa Clemente X em 1617. Suas relíquias estão sob a guarda da igreja Santa Maria das Graças, em Florença, sua cidade natal. A memória de são Filipe Benício é celebrada no dia 22 de agosto. Algumas localidades comemoram no dia seguinte, devido à festa da Santa Virgem Maria Rainha.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SÃO BERNARDO DE CLARAVAL - Amo porque amo!

20 de agosto

Solenidade no Calendário Litúrgico Cisterciense

Hoje é memória litúrgica do grande Bernardo de Claraval, Abade cisterciense, Doutor da Igreja. Apaixonado pelo Cristo, devotíssimo da Virgem Maria, filho fidelíssimo da Igreja, mestre nas Sagradas Escrituras, monge exemplar! Bernardo é conhecido como Doutor Melífluo, pois seu coração e suas palavras são doces como o mel. O seu Comentário ao Cântico dos Cânticos, é puro mel... Mel que vem da doçura do coração de Deus!

D.Henrique Soares da Costa

“O amor basta-se a si mesmo, em si e por sua causa encontra satisfação. É seu mérito, seu próprio prêmio. Além de si mesmo, o amor não exige motivo nem fruto. Seu fruto é o próprio ato de amar. Amo porque amo, amo para amar!

Grande coisa é o amor, contanto que vá a seu Princípio, volte à sua Origem, mergulhe em sua Fonte, sempre beba donde corre sem cassar.

De todos os movimentos da alma, sentidos e afeições, o amor é o único com que pode a criatura, embora não condignamente, responder ao Criador e, por sua vez, dar-lhe outro tanto. Pois quando Deus ama não quer outra coisa senão ser amado, já que ama para ser amado; porque sabe que serão felizes pelo amor aqueles que o amarem.

O amor do Esposo, ou melhor, o Esposo-amor somente procura a resposta do amor e a fidelidade. Seja permitido à amada responder ao Amor! Por que a esposa - e esposa do Amor – não deveria amar? Por que não seria amado o Amor?

É justo que, renunciando a todos os outros sentimentos, única e totalmente se entregue ao amor, aquela que há de corresponder a ele, pagando amor com amor. Pois mesmo que se esgote toda no amor, que é isto diante da perene corrente do amor do outro?

Certamente não corre com igual abundância o caudal do amante e do Amor, da alma e do Verbo, da esposa e do Esposo, do Criador e da criatura; há entre eles mesma diferença que entre o sedento e a fonte.

E então? Desaparecerá por isto e se esvaziará de todo a promessa da desposada, o desejo que suspira, o ardor da que a ama, a confiança da que ousa, já que não pode de igual para igual correr com o gigante, rivalizar a doçura com o mel, a brandura com o cordeiro, a alvura com o lírio, a claridade com o sol, a caridade com aquele que é a caridade?

Não. Mesmo amando menos, por ser menor, se a criatura amar com tudo o que é, haverá de dar tudo. Por esta razão, amar assim é unir-se em matrimônio, porque não pode amar deste modo e ser menos amada, de sorte que no consenso dos dois haja íntegro e perfeito casamento. A não ser que alguém duvide ser amado primeiro e muito mais pelo Verbo”.





Evangelho do Dia


Mt 22,34-40

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

37Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.

- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

Voto consciente e cidadão

A democracia é o pilar da liberdade e do desenvolvimento de um país. Ela se faz através de direitos, onde todo cidadão pode expressar por palavras e pela sua maior arma, o voto, o destino de seu país, estado ou município através de seus representantes políticos. Porém, um país se torna cada vez mais avançado na democracia quando o cidadão é conscientizado de sua responsabilidade, isto é, sente-se responsável de que seus atos podem transformar a realidade atual para melhor.

No entanto, como disse no inicio, democracia se faz pela liberdade e o respeito a ela e assim, temos de levar em consideração que quando falamos em votos observamos que há vários tipos de eleitores. Porém é fundamental que haja consciência de que, ao escolhermos nossos políticos pelo voto precisamos ganhar com tal escolha e não que apenas uns poucos sejam privilegiados. Temos que deixar de ser egoístas e pensar em toda comunidade.

O fundamental é analisamos o perfil daquele que vem pedir nosso voto. Embora saibamos e vemos tantos políticos que usam do dinheiro público para si próprio e para os seus, não podemos deixar de sentirmos co-responsáveis, pois se eles estão no poder é porque foram colocados por nós, neste sentido também somos responsáveis. No entanto, temos a arma do voto para que, ao escolhermos erradamente certos representantes, possamos corrigir em cada novo pleito eleitoral.

Não se pode escolher um político pelo coração, pela emoção, mas sim, pela razão, olhando sua capacidade administrativa, de persuasão, sua idoneidade, seu passado, seus trabalhos prestados a comunidade. Ele precisa ser alguém que, ao analisarmos, nos sintamos bem representados no sentido coletivo.

Certamente que o candidato que procura conquistar o eleitor com algum beneficio pessoal; seja uma cesta básica, um jogo de camisa, um churrasco, bebidas ou mesmo oferecendo alguma ajuda financeira, não é um bom candidato. Temos de ser conscientes de que tal atitude nada mais é que tentar comprá-lo.

No entanto o eleitor, quando sede a tais propostas está, de certa forma, contribuindo para que sempre tenhamos políticos corruptos e sem compromisso com a sociedade. Ao aceitar tal proposta escusa de políticos, na verdade, ele não deve mais nada, pois já pagou seu voto.

O eleitor tem que ficar consciente de quê este seu voto pode fazer a diferença tirando a oportunidade de um outro político que seja idôneo e que realmente tenha compromisso, não seja eleito.
Enfim, ainda que muitas vezes se vote pela emoção, ou por algum favor, não se pode dizer que não é um voto consciente, porém, ainda que seja consciente não é um voto cidadão, pois é de efeito negativo, isto é, não constrói uma sociedade melhor, nem mais justa onde todos possam gozar de melhor qualidade de vida.

O seu voto, o meu voto, o nosso voto precisa ser consciente e cidadão.







CANDIDATOS - ELEITORES

CANDIDATOS

Candidato Urso: Em campanha, abraça todo mundo. Depois de eleito, só quer saber de hibernar e de pegar para si os 'favos de mel'.

Candidato Jacaré: É muito falastrão e dissimulado. Gosta de pântano e nunca se sabe o lugar (posição) onde está.

Candidato Porco: Suja a cidade com sua estampa, polui o ar gritando o seu nome. Para ganhar votos, esconde a lama na qual gosta de viver.

Candidato Pavão: Vaidoso e bem arrumadinho, quer impressionar pela beleza exterior. Idéias mesmo são poucas e inconsistentes.

CANDIDATO CIDADÃO: Tem história de vida limpa, espírito público e honestidade. Não fica trocando de partido por conveniência e só quer o voto consciente.


ELEITORES

Eleitor Avestruz: Enfia a cabeça em sua 'vidinha', ignora a realidade. Mesmo sem querer, ajuda os políticos corruptos.

Eleitor Cascavel: Tem raiva de política e destila veneno. Age só na emoção, anulando o voto, ou votando em qualquer um, sem critério.

Eleitor Formiga: Só vê o doce, só vota em quem lhe faz agrado. Não cobra o compromisso pelo bem comum.

Eleitor Papagaio: Repete o que houve no rádio ou na TV, sem fazer juízo próprio. Pensa com a cabeça dos outros.

ELEITOR CIDADÃO: Vota com a razão e a convicção. Sabe que seu voto é capaz de mudar a sociedade e pensa sempre no interesse coletivo.





Eleições e Voto Consciente

Urna Eletronica

Importância das eleições, importância do voto consciente, escolhendo um bom candidato

Introdução

É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.

A importância do voto

Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.

O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.


Como votar conscientemente

Em primeiro lugar temos que aceitar a idéia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político?

É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo idéias para o seu representante. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.


Durante a campanha eleitoral

Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e idéias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.


Conclusão

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.