sábado, 30 de abril de 2011

Como surgiu o Dia das Mães



A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.


A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.

Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.

POLÍTICA E CIDADANIA

Atribui-se a origem da palavra política ao termo grego “pólis” que significa cidade. Quando pensamos em política, logo nos vem à mente a idéia de decisões que afetam muitos. Uma política comercial de vender só a vista ou só a prazo, é um exemplo de como uma decisão pode afetar um grupo de clientes ou todos os clientes de uma empresa.


Quando pensamos em política no sentido público, logo associamos com decisões que viram leis e que podem afetar uma cidade, um estado, uma nação ou todo o planeta. Veja o impacto da decisão que gerou o incidente conhecido como 11 de setembro nos EUA.

Tomás de Aquino, o filósofo, dizia que política é a arte de governar os homens e administrar as coisas, visando o bem comum, de acordo com as normas da reta razão.

A qualidade das decisões políticas de um governo pode ampliar ou diminuir sua habilidade de influenciar as decisões dos governados. Em uma democracia, isto pode redundar na renovação de um mandato ou até na remoção de um governante como foi o caso do impedimento do ex-presidente Collor.

Devido à desinformação ou desilusão relacionadas às suas expectativas, muitas pessoas dizem categoricamente que não gostam de política. Essas pessoas, não tem idéia do prejuízo que estão gerando para si mesmas e para o grupo social. Votando em branco, ou anulando o voto, por exemplo, diminuem o número de votos válidos e facilitam a vida de quem não gostariam de eleger. Seria importante que todos compreendessem que seu desinteresse equivale a renunciar à cidadania.

Platão, o filósofo grego, discípulo de Sócrates dizia: - Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política. Simplesmente serão governados por aqueles que gostam.

Precisamos mudar o nosso conceito de política e o primeiro passo é separar a palavra política, de politiqueiro e da politicagem. Na Grécia antiga, em cidades como Atenas, os cidadãos livres participavam da assembléia para discutir os problemas comuns a todos e tomavam decisões com o objetivo de solucioná-los.

Baseado nesta experiência, Aristóteles, um dos maiores sábios gregos, dizia que política é a ciência e a arte do bem comum. Para ele a cidade deveria ser governada em proveito de todos, e não apenas em proveito dos governantes ou de alguns grupos.

Muitas vezes, não percebemos, mas algumas decisões políticas afetam a vida de todos. Os gastos públicos, por exemplo, diminuem as verbas disponíveis para investimentos públicos em educação, estradas, saúde, segurança, financiamento de novas empresas, etc. Estes gastos aumentam a dívida pública a qual precisa ser “rolada”, ou seja, contrata-se uma nova dívida, para pagar a velha. Isto mantém os juros elevados e atrai especuladores estrangeiros. O aumento da oferta de dólares fortalece o real e derruba o cambio. O cambio barato, deixa o produto importado mais competitivo e fica difícil exportar. A produção cai e as fábricas dispensam parte da sua mão de obra, passam a produzir no exterior ou fecham. Criamos empregos lá fora e desemprego no Brasil.

É por razões como estas que nenhum cidadão sensato pode ignorar a política. Cada pessoa deve procurar compreender e participar da política.

Para atuar politicamente e assim influenciar o poder, cada cidadão e cidadã deve se conscientizar, informar-se, ouvir, ler, falar, debater, estudar e procurar formar sua opinião sobre os diferentes problemas.

Com consciência política estaremos preparados para votar, fazer sugestões, acompanhar os trabalhos dos nossos parlamentares, exigir e reagir quando for necessário.

Toda eleição é um contrato. O candidato promete, a gente vota e espera que ele cumpra o que prometeu. Se ele mentiu ou foi incompetente, temos o direito de não renovar o contrato ou afastá-lo antes que seja tarde. A auto instrução pela leitura e pelo debate é o melhor remédio para que o Brasil desperte.



Paulo Henrique Wedderhoff

Empresário

Administrador de Empresas

Professor de Fundamentos da Administração

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História do Dia do Trabalho



O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.

A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)


- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.



Evangelho do Dia

Evangelho (Marcos 16,9-15)




— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor!



16 9 Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios.

10 Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos.

11 Quando souberam que Jesus vivia e que ela o tinha visto, não quiseram acreditar.

12 Mais tarde, ele apareceu sob outra forma a dois entre eles que iam para o campo.

13 Eles foram anunciá-lo aos demais. Mas estes tampouco acreditaram.

14 Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado.

15 E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura".

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!



Comentário ao Evangelho



A ALEGRE NOTÍCIA


O encontro de Jesus ressuscitado com Maria Madalena fez dela uma anunciadora da ressurreição. Foi esta a alegre notícia que ela comunicou aos discípulos, e, sem dúvida, a todos os que encontrou, depois, ao longo de sua existência. A partir desta experiência, sua vida deu uma guinada. Ela já não era mais a mesma.

No entanto, o contato com os discípulos foi decepcionante. A Boa Nova que lhes trouxe, não pareceu suficiente para arrancá-los da tristeza e do pranto, e fazê-los abrir-se para a fé. Pelo contrário, continuaram incrédulos! Talvez não tenham sido capazes de superar o preconceito contra as pessoas do sexo feminino, cujo testemunho, naquela época, não era aceito. Não se dava credibilidade às palavras de uma mulher.

A reação dos discípulos não deve ter bloqueado o entusiasmo de Maria Madalena. Outras aparições do Ressuscitado confirmariam suas palavras: o Senhor estava vivo, e sua presença se fazia real na vida de quem o encontrava.

Da mesma forma, os discípulos, aos quais Jesus aparecera enquanto se dirigiam para o campo, tinham ido, às pressas, contar o fato aos demais. E também se debateram com a incredulidade dos companheiros.

Independentemente da reação dos ouvintes, quem experimentou a presença do Ressuscitado é impelido a anunciar a todo mundo esta experiência transformadora.


Oração

Espírito de comunicação, apesar da incredulidade do mundo, que eu proclame, com vibração, a alegre notícia da ressurreição do Senhor.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).


Sobre as oferendas

Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.


Antífona da comunhão: Todos vós que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo, aleluia! (GL 3,27)


Depois da comunhão

Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que renovastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO


Comentário do Evangelho (Paulinas)

— Fé na eternidade de Jesus de Nazaré


O testemunho dos apóstolos decorre de seu convívio com Jesus desde o seu batismo por João até o dia em que foi retirado do voncívio celes (cf. At 1,21-22). Marcos, ao redigir seu evangelho segue esta trajetória. Inicia com o batismo de Jesus e termina com a crucifixão e o encontro do túmulo vazio. O trecho Mc 16,9-20 é, consensualmente, um acréscimo tardio. Como os outros evangelhos, escritos posteriormente, tinham narrativas da tradição das aparições do ressuscitado, achou-se por bem acrescentá-las também em Marcos. Foi feita, assim uma compilação das divesas narrativas dos outros evangelhos: a aparição do ressscitado a Maria Maalena, conforme o evangelho de João; a aparição aos dois discípulos de Emaús, conforme Lucas; a aparição aos Onze, quando estavem à mesa, conforme Lucas e João; e o envio em misão, conforme Mateus. Com a inserção destas narrativas das aparições pretendia-se consolidar a fé na eternidade de Jesus de Nazaré.

José Raimundo Oliva


Oração

Pai, livra-me da incredulidade que me impede de ser proclamador da ressurreição de teu Filho Jesus, por quem nos é oferecida a tua salvação.

OITAVA DA PÁSCOA



(Branco, Glória, Prefácio da Páscoa I – Ofício Próprio)

Antífona da entrada: O Senhor fez o seu povo sair com grande júbilo; com gritos de alegria, os seus eleitos, aleluia! (Sl 104,43)


Oração do dia

Ó Deus, que pela riqueza da vossa graça multiplicais os povos que crêem em vós, contemplai solícito aqueles que escolhestes e dai aos que renasceram pelo batismo a veste da imortalidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.



Primeira Leitura (Atos 4,13-21)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 4 13 vendo eles a coragem de Pedro e de João, e considerando que eram homens sem estudo e sem instrução, admiravam-se. Reconheciam-nos como companheiros de Jesus.

14 Mas vendo com eles o homem que tinha sido curado, não puderam replicar.

15 Mandaram que se retirassem da sala do conselho, e conferenciaram entre si:

16 "Que faremos destes homens? Porquanto o milagre por eles feito se tornou conhecido de todos os habitantes de Jerusalém, e não o podemos negar.

17 Todavia, para que esta notícia não se divulgue mais entre o povo, proibamos com ameaças, que no futuro falem a alguém nesse nome".

18 Chamaram-nos e ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus.

19 Responderam-lhes Pedro e João: "Julgai-o vós mesmos se é justo diante de Deus obedecermos a vós mais do que a Deus.

20 Não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido".

21 Eles então, ameaçando-os de novo, soltaram-nos, não achando pretexto para os castigar por causa do povo, porque todos glorificavam a Deus pelo que tinha acontecido.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.



Salmo responsorial 117/118



Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.



Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

“Eterna é a sua misericórdia!”

O Senhor é minha força e o meu canto

e tornou-se para mim o salvador.

“Clamores de alegria e de vitória

ressoem pelas tendas dos fiéis.

A mão direita do Senhor fez maravilhas,

a mão direita do Senhor me levantou,

a mão direita do Senhor fez maravilhas!”

O Senhor severamente me provou,

mas não me abandonou às mãos da morte.

Abri-me vós, abri-me as portas da justiça;

quero entrar para dar graças ao Senhor!

“Sim, esta é a porta do Senhor,

por ela só os justos entrarão!”

Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes,

e vos tornastes para mim o salvador!

Aclamação do Evangelho

Aleluia, aleluia, aleluia.

Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24)

Santo do Dia



— São José Benedito Cottolengo


Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual. Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência".

Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!". Entrou no Céu com 56 anos.


São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mensagem do dia - AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO

A PALAVRA


Amarás teu Deus de todo o teu coração, e teu próximo como a ti mesmo.

No Evangelho, respondendo à pergunta do mestre da Lei, Jesus nos diz qual é o primeiro mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força!”

Não é só mandamento, é vida e felicidade para nós. Fomos criados para Deus e só encontramos paz amando e obedecendo a Ele.Toda a nossa vida e toda a natureza convergem para Deus.

Deus é o nosso criador e é ele que nos mantém com vida, a cada instante. Se ele retirasse sua mão de sobre nós, voltaríamos ao nada, de onde saímos.

A Redenção nos mostra novas dimensões do amor de Deus por nós. Ele sabe relevar as fraquezas humanas e não deixa de amar a quem o ofende. Vai atrás, insiste, sempre respeitando o direito humano fundamental, a liberdade.

O nosso pai carnal é uma figura, pálida figura, do nosso grande Pai que é Deus.

Deus nos criou para conhecê-lo, amá-lo e servi-lo na terra, e gozar com ele no céu. Feliz de quem entende essa frase do catecismo e a vive. Os egoístas deixam a Igreja Católica e preferem as seitas, porque elas estão na linha do mundo egoísta, que coloca no centro de tudo a pessoa humana e não Deus.

Amar a Deus sobre todas as coisas é colocá-lo acima dos bens, das pessoas e até de nós mesmos. É amar a Jesus Cristo, que hoje está presente em seu Corpo Místico, a Igreja, seguir o seu Evangelho e obedecer aos seus mandamentos.

“O segundo mandamento é: Amarás teu próximo como a ti mesmo!” Apesar de o homem ter perguntado apenas sobre o primeiro mandamento, Jesus falou também do segundo, porque os dois são intimamente unidos e não se separam. Eles se entrelaçam de tal modo que ninguém consegue praticar um, sem praticar o outro. São desdobramentos de uma só realidade, o amor. “Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus permanece nele” (1Jo 4,16).

“Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu amor em nós é perfeito” (1Jo 4,12).

“Se alguém disser ‘eu amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é um mentiroso, pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4,20).

Jesus nos explicou com a vida o que é amor: Nós amamos uma pessoa, não quando ela nos faz felizes, mas nós a fazemos feliz. “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por quem ama”.

O amor é a maior força que existe no mundo. Todos nós passamos a vida toda correndo atrás do amor. Ele é a motivação fundamental de todos os nossos atos.

É o amor que traz alegria e o gosto de viver. Para quem ama, não existe monotonia. Pode viver cem anos, que cada dia é novo. Pode ficar cem anos ao lado da mesma pessoa, que não se cansa. Cada dia a vê diferente, como um filme. Isso porque o amor é infinito.

O pecado rebaixa, avilta e corrói o amor, desviando-o do seu sentido. Basta ver o sentido dessa palavra na maioria das novelas e filmes.

O amor é difusivo. Ele não fica só na pessoa que ama, mas passa para os demais, e vai criando uma Comunidade de amor, que chamamos de ágape.

Na primeira Leitura (2Tm 2,8-15), S. Paulo, que está preso, pede que suportemos os sofrimentos, certos de que venceremos e reinaremos com Cristo.



A PARÁBOLA



Certa vez, um casal idoso e pobre entrou numa lanchonete. Ele pediu ao garçom um cachorro quente, uma guaraná e dois copos.

Os dois sentaram-se à mesa. Enquanto ela despejava o refrigerante nos dois copos, ele partiu o sanduíche no meio e deu a metade para ela. O homem começou a comer, enquanto a esposa ficou parada, com o pedaço de sanduíche na mão.

O garçom, que havia servido, ficou com pena dos velhinhos. Aproximou-se da mesa e disse: “Se vocês quiserem, eu trago outro cachorro quente e não cobro nada”.

“O caso não é esse, meu filho” – respondeu educadamente o velhinho – “é que eu e minha esposa, desde o começo do nosso casamento, decidimos que tudo entre nós seria dividido”. “Ah!” – disse o garçom, aliviado e admirado – “Se é assim, tudo bem!”

No entanto, o garçom notou que a velhinha nem tocava na sua porção do sanduíche, enquanto o seu companheiro mastigava, já o último bocado. Então ele não resistiu e perguntou: “A senhora não vai comer o seu pedaço?” “Ainda não, filho – respondeu ela – “é que eu estou esperando a dentadura do meu velho!”

Eles dividiam tudo mesmo, até a dentadura! Não precisamos chegar a tanto, mas podemos ainda crescer muito no amor.

Estamos iniciando um novo mês! Mês este que celebraremos o amor e a misericórdia de Deus na pessoa de Jesus. Que possamos aproveitar esse tempo santo, para nos tornarmos mais santos humanos. O mundo, a mãe natureza e todo o ser vivo precisa de mim, de você, de nós todos. Vamos salvar o mundo, como Jesus tentou salvá-lo.

Maria Santíssima viveu com generosidade esses dois mandamentos, que são desdobramentos de uma só realidade, o amor. Que ela nos ajude a vivê-los também.

Amarás teu Deus de todo o teu coração, e teu próximo como a ti mesmo.

Enviado por: Carlos Roberto

São Leopoldo Mandic


O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos.


Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana.

Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos.

Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e em 1890 já era sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909 chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz.

Esse frade descobriu em cada alma o seu 'Oriente'. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo.


Com 76 anos partiu para o Céu, e hoje intercede por nós.

São Leopoldo Mandic, rogai por nós!





Evangelho (João 7,40-53)


— O Senhor esteja convosco.


— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 40ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas diziam: “Este é, verdadeiramente, o Profeta”. 41Outros diziam: “Ele é o Messias”. Mas alguns objetavam: “Porventura o Messias virá da Galileia? 42Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?”

43Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 44Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?”

46Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como este homem”. 47Então os fari­seus disseram-lhes: “Também vós vos dei­xastes enganar? 48Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 49Mas esta gente que não conhece a Lei, é maldita!”

50Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51“Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez?” 52Eles responderam: “Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta”. 53E cada um voltou para sua casa.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

Novena da Armadura de Deus



Oração para todos os dias



Pai celeste, eu agora, pela fé, clamo a proteção da Vossa armadura, para que eu possa

permanecer firme contra satanás e todo seu exército e, no nome do Senhor Jesus, vencê-lo.

Tomo a Vossa verdade contra as mentiras e os erros do inimigo astucioso.

Tomo a Vossa Justiça para vencer os maus pensamentos e as acusações de satanás.

Tomo o equipamento do Evangelho da paz e deixo a segurança e os confortos da vida para combater o inimigo.

E, acima de tudo, eu tomo a Vossa fé para barrar o caminho da minha alma às dúvidas e incredulidades.

Tomo a Vossa salvação e confio em Vós para proteger o meu corpo e a alma contra os ataques de satanás.

Tomo a Vossa Palavra e peço para que o Espírito Santo me capacite a usá-la eficazmente contra o inimigo, a cortar toda escravidão e a libertar todo cativo de satanás, no poderoso Nome de Jesus Cristo, meu Senhor.

Revisto-me desta armadura, vivendo e rezando em completa dependência de ti, Bendito Espírito Santo.



Amém.